Cesar Amorim |
Estamos praticamente
com 25% do ano de 2014 concluído, se
avizinha mais um pleito eleitoral, é este o momento não de escutar novas
promessas, mas de certa forma, ouvir (e
sentir) aquilo que de fato houve de mudança ou de “promessas realizadas” por aqueles que mais uma vez estarão em cima
dos palanques e/ou no horário eleitoral transmitido pela TV, seja para pedir
votos para candidatos de sua predileção, seja para pedir votos para si próprio,
em uma nova disputa nestas eleições de
2014.
É este o momento de a
sociedade analisar, pesar em sua sã consciência as escolhas que vêm fazendo nos
últimos anos, se essas escolhas geraram frutos coletivos ou simplesmente
fizeram com que as oportunidades e os recursos se concentrassem sob o poder de
minorias, que não passam de parasitas que impedem o desenvolvimento humano e social da coletividade, seja em cidades de pequeno
porte, como a minha Antônio Martins e demais da região, ou nos médios e grandes
centros urbanos deste país.
É tempo de exercer o
direito sagrado do voto, instrumento que dá ao cidadão (embora muitos não percebem ) o poder soberano de guiar o
destino de cada palmo de chão deste Brasil.
A democracia não é
pacto de silêncio, é a sociedade em cena, em movimento, em busca de conquistas,
de mais democracia e mais espaço, de igualdade. Esse deve ser o fundamento.
Nestas eleições
poderemos perceber se o “ciclo da burrice”, ironicamente tão propagado nas
redes sociais ultimamente irá se repetir e se, os verdadeiros detentores do poder (povo), mais uma vez
usarão (deixarão que se coloque) o velho cabresto que só os tem guiado ao
famoso “curral” (que leva ao fracasso social), que infelizmente, permanece
desde os tempos de nossa velha república,
sob uma roupagem moderna e disfarçada.
Nós, enquanto
sociedade, devemos entender que já se passa o momento de ouvir promessas, é
necessário ação, não omissão. Sorrisos, tapinha nas costas, discursos
eloquentes e apertos de mãos já estão provados que não funcionam e não saciam o
desejo do sertanejo que mata um leão por dia para dar dignidade a sua própria
existência.
Que o vendaval de
promessas não se repita, e caso insistam, que a sociedade não deixe o discurso
ilusionista e eloquente se sobressair sobre a boa-fé, que o povo dê um basta em
políticos que insistem em jogar a culpa do fracasso de seu próprio mandato em gestões e políticos passados. É preciso avançar.
SIM, É PRECISO AVANÇAR, em transparência com uso dos recursos públicos, com uma verdadeira saúde de qualidade, que funcione com eficácia no momento em que seja necessário o uso real dos recursos a
ela destinados, com uma educação qualitativa, sem maquiagem numérica; com segurança pública eficiente, com a valorização dos profissionais; no sentido de ter prudência nos
gastos com obras que venham a trazer dignidade e proporcionem perspectivas de
desenvolvimento para as classes menos favorecidas; no incentivo e na
geração de emprego em renda, com a busca da indústria, sobretudo nas cidades de pequeno porte, as
quais, dos males que sofrem, sem dúvidas , o desemprego e a falta de
oportunidades é um dos piores e mais cruéis.
Enfim, é preciso
avançar, e esse avanço está nas mãos do povo que é livre para escolher se
prefere, como disse Renato Russo, “mais do mesmo” (aqui se leva em consideração
que existem em nosso país políticos que realmente merecem continuidade nos
cargos, por estarem, em seus mandatos, servindo de fato ao bem da coletividade ),
ou se prefere outras alternativas, com novas perspectivas, novos projetos e programas.
Eis o dono do poder e do destino, você, POVO!!!
Cesar Amorim -
Eis o dono do poder e do destino, você, POVO!!!
Cesar Amorim -
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